O que é mindset de crescimento e como aplicar essa habilidade na gestão

A palavra “mindset” é pronunciada com uma frequência tão assídua no meio corporativo que, de certa forma, já se tornou banal. No entanto, a discussão sobre modelos mentais é mais atual do que nunca. Afinal, em termos práticos, o que é mindset de crescimento? Ele pode, verdadeiramente, ter um impacto expressivo nas empresas?

Nesta matéria, reunimos as principais ideias acerca do conceito para demonstrar de que forma essa filosofia de pensamento irá contribuir em seu modelo de gestão e ajudar sua empresa a prosperar.

O que é mindset

O que é mindset e como se aplica no contexto exponencial

Não é por acaso que o livro “Mindset”, da psicóloga norte-americana Carol Dweck, retornou às estantes em destaque nas principais livrarias do Brasil em 2018. Em seu primeiro lançamento, no ano de 2006, a obra já havia vendido mais de 800 mil exemplares. Porém, compreender os conceitos que a autora traz nunca foi tão indispensável quanto agora.

O motivo é claro: na era de startups e organizações exponenciais, lidar com a transformação feroz e a atualização de processos e tecnologias com uma mentalidade aberta é uma competência indispensável ao CEO. Sem ela, torna-se muito difícil – para não dizer impossível – sobreviver.

Essencialmente, em sua obra Dweck apresenta dois modelos mentais principais nos quais os gestores – e todas as pessoas, em diferentes áreas da vida -, se enquadram: o mindset fixo e o mindset de crescimento. Ambos são caracterizados pela autora a partir de uma série de estudos conduzidos por ela e sua equipe na Universidade de Stanford.

De forma resumida, Dweck define as pessoas com “mentalidade fixa” como aquelas que consideram o talento como algo nato e que, portanto, não estão abertas ao aprendizado. Pelo viés do mindset fixo, o erro é motivo de vergonha. É a comprovação de que não são capazes de realizar algo. Para elas, erro é sinônimo de fracasso.

As pessoas com “mentalidade de crescimento”, por sua vez, enxergam o erro como uma oportunidade de aprendizado. Por adotarem essa perspectiva, elas passam a se apaixonar pelos desafios e creem que o fracasso nada mais é do que uma chance de crescer e desenvolver novas habilidades.

Considerando que a tecnologia exige das empresas reinvenção constante, mesmo que às custas de alguns erros no caminho, o mindset de crescimento é uma poderosa ferramenta para qualquer gestor.

Estratégias para desenvolver o mindset de crescimento na gestão

Agora que já relembramos a essência por trás da mentalidade de crescimento, vamos ao essencial: como colocá-la em prática? Veja, abaixo, três estratégias para implementar o modelo mental na sua filosofia de gestão:

1)   Utilize as críticas como subsídio para evoluir

Assim como os colaboradores, os gestores de uma empresa devem estar abertos a receber feedback. Não encare as críticas como uma forma de ofensa pessoal. Pelo contrário: esteja aberto a ouvir, dê voz à sua equipe e saiba filtrar as informações com o objetivo de aprimorar cada vez mais o seu modelo de gestão.

2)   Encare os desafios como oportunidades de aprendizado

Se há uma certeza no mundo dos negócios é a de que os desafios sempre vão aparecer. Conforme Dweck, o gestor com uma mentalidade de crescimento é aquele que encara os momentos difíceis de frente e toma decisões assertivas ciente de que, na pior das hipóteses, um eventual erro será uma oportunidade de aprender e evoluir.

3)   Nunca pare de se desenvolver

Embora seguros de si, gestores com mindset de crescimento estão sempre procurando evoluir. Assuma uma posição de humildade e entenda que sempre é possível aprimorar mais suas habilidades como gestor – e como ser humano. Siga estudando e cerque-se de pessoas que contribuam para a sua formação intelectual e pessoal.

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Curso Gestão Ágil Baseada em OKRs e CFRs

Prepare-se para lidar com o mundo atual e ser ágil em suas tarefas diárias.

Que o mundo está mudando, todo mundo sabe, o que talvez ainda não esteja claro é como você quer se posicionar frente a complexidade e a incerteza.
Construímos uma trilha pensando nas oportunidades e possibilidades quando assumimos a responsabilidade pelo nosso desenvolvimento e crescimento.
Objetivo: trabalhar habilidades ágeis, com foco na colaboração, na inteligência coletiva e na produtividade.
O nosso diferencial é explorar o conceito dos OKRs (objetivos e resultados-chave) e CFRs (conversas, feedback e reconhecimento) na construção da trilha.

**MÁXIMO 20 PARTICIPANTES POR TURMA.**

 

 

 

 

 

Dia 1 – 26/10/2021
Workshop Mindset de crescimento, agilidade ORKs
Objetivos: aprofundar o conceito de modelo mental e crenças,),  explorar como as crenças influenciam em nossos resultados, introduzir o conceito dos OKRs e CFRs e o mundo ágil. Experimentar o mindset de crescimento.
Tópicos:
O que é modelo mental?

  • Como as crenças influenciam os comportamentos e geram diferentes resultados?
    Mindset de crescimento e mindset fixo.
  • O que são OKRs e CFRs
  • O manifesto ágil
  • As diferenças do mundo tradicional e o mundo ágil
  • Como utilizar o mindset de crescimento, para conquistar metas e engajar as pessoas.

Baseado nos conceitos de Carol Dweck, John Maxell J.J. Sutherland e Jonh Doer
Tempo previsto: 3 h

Dia 2 – 28/10/2021
OKRs e a produtividade no mundo ágil
Objetivos:  identificar como o nosso comportamento gera produtividade e alinha com o conceito dos OKRs.

Tópicos:

  • O novo conceito da produtividade
  • Frames da metodologia ágil que impulsionam a produtividade
  • Comportamentos produtivos e improdutivos
    Como o nosso comportamento iimpacta a produtividade
  • Modelo mental, comportamento e resultado
  • OKRs e produtividade

Baseado nos conceitos de Rudolf Stein,  Charles Duhigg, Andrew Grove e John Doer
Tempo previsto: 3 h

 

 

 

 

 

 

Dia 3 – 04/11/2021
Workshop: Comunicação colaborativa e CFR’s.
Experimentar e validar o uso da comunicação colaborativa por meio do conceito dos CFRs (conversas, feedback e reconhecimento).
Tópicos:

  • Alinhamento de propósito: Por que e para que
  • Conversas: o uso da comunicação colaborativa
  • Feedback: baseado nos componentes da comunicação não violenta (CNV)
  • Reconhecimento e motivação 3.0

Baseado nos conceitos de Marshall, John Maxell e Daniel Pink

Tempo Previsto: 3 h

Dia 4 – 09/11/2021
Pensamento sistêmico, pensamento analítico e o uso dos OKRs
Objetivos: Como o pensamento sistêmico e o pensamento analítico contribuem com a definição dos OKRs

Tópicos:

  • O pensamento analítico e o pensamento sistêmico
  • Como transformo dado em informação
  • A conexão da visão estratégica aos OKRs
  • Zoom in e zoom out: a visão diamente
  • Como definir objetivos e resultados-chave de valor

Baseado nos conceitos  Peter Senge, Tim Brown e John Doer
Tempo previsto: 3 horas

DATAS E HORÁRIOS

Dias 26 e 28 de outubro e 4 e 9 de novembro de 2021.
Horário das aulas: das 19:00 às 22:00.
Carga horária total: 12 horas distribuídas em 4 encontros em ambiente virtual Zoom.

MODALIDADE

Aulas online, onde você tira suas dúvidas em tempo real com o docente e interage com os demais participantes.

**MÁXIMO 20 PARTICIPANTES POR TURMA.**

DOCENTE

Regina Campilongo

Professora, Palestrante, mentora e coach estratégica, CALC WIAL, personal branding strategist, conselheira Trends Inovation, Master IE e PNL Practitioner
Formada em comércio exterior, pós-graduada em gestão de projetos e produtos financeiros, com especialização em gestão estratégica, PMP, Scrum Master, negociação internacional – NSWUn (Australia), consultoria de imagem e comunicação.
Executiva da área de projetos de grandes instituições financeiras, no Brasil e também no Uruguai, Chile, México, Argentina e Espanha por 25 anos.
PNL Pratictioner, Master em Inteligência Emocional – Universidade de Valencia. Especialista em estruturas libertadoras, membro ABRACEM, facilitadora design thinking, Conselheira Trends Inovation.

*** INCLUI CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO***

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admincasa 14 de maio de 2021
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Intraempreendedorismo: habilidade para inovar dentro das organizações como colaborador

O conceito de empreendedorismo é revisitado constantemente na realidade atual do mercado de trabalho. No entanto, uma atitude empreendedora não parte necessariamente da criação de um novo negócio. Esta é a essência do chamado intraempreendedorismo: a habilidade para inovar e trazer resultados à empresa como colaborador.

Portanto, se você é apaixonado pelo que faz e deseja assumir uma posição de liderança ainda maior para ajudar sua companhia a crescer, saiba que é totalmente possível concretizar esse objetivo.

Siga a leitura, explore os insights e veja como é possível empreender dentro dos limites de uma organização já estabelecida.

Intraempreendedorismo

Conceito de intraempreendedorismo: a essência da inovação

O termo intraempreendedorismo deriva da expressão “intrapreneur”, termo da Língua Inglesa que designa o “empreendedor interno”. É, portanto, utilizado para referenciar os colaboradores que ajudam a reinventar os processos e produtos/serviços dentro da organização em que atuam.

É impossível falar em intraempreendedorismo sem abordar o conceito de inovação. Em artigo publicado na Harvard Business Review, o professor da Escola de Negócios de Harvard, Vijay Govindarajan e o autor do livro “Innovation Engine”, Jatin Desai, sinalizam que o banco de inovação corporativa de qualquer organização são seus intraempreendedores.

O intraempreendedorismo fomenta o aperfeiçoamento, a criatividade e a renovação das empresas – aspectos imprescindíveis à sua sobrevivência no contexto de um mercado sujeito a transformações constantes. Não à toa, a inovação aparece entre as três prioridades estratégicas de 85% das 108 companhias consultadas em levantamento feito para o anuário Valor Inovação Brasil 2017.

Podemos concluir, portanto, que o intraempreendedorismo é extremamente benéfico à saúde das corporações. Afinal, ele permite aos colaboradores que tenham suas ideias e competências aproveitadas, aumentando a autoestima profissional e mantendo a motivação elevada.

É claro que a companhia, por sua vez, também irá colher os resultados positivos dessa abertura à inovação.

Como se tornar um colaborador intraempreendedor? 3 aptidões importantes

Agora que você já compreendeu melhor o que é o conceito de intraempreendedorismo, vale a pena colocar o aprendizado em prática. Para isso, fique atento às três competências inerentes a um excelente intrapeneur:

1)   Observar os processos da empresa com um olhar analítico

O intraempreendedor é aquele colaborador que não se contenta em simplesmente “ir para o emprego”. Ele executa suas funções, mas sempre com uma visão analítica, verificando como os processos podem ser otimizados ou aprimorados na rotina de uma empresa.

Nas palavras de Govindarajan e Desai, intraempreendedores estão “sempre pensando um passo à frente, com foco no futuro. O aprendizado é como oxigênio para eles”.

2)   Expor suas ideias com autenticidade e integridade

Mais do que ter boas ideias, um excelente intraempreendedor sabe como expô-las. Ele compila dados e, entre reuniões, tarefas e conversas, é capaz de formular soluções com o objetivo de melhorar a estrutura e os produtos/serviços da empresa. O comportamento proativo, porém, não abre margem para a arrogância.

O intraempreendedor bem sucedido sabe apresentar suas ideias com confiança, mas sem perder a humildade.

3)   Perder o medo de errar

Por fim, se você tem o objetivo de se destacar como intraempreendedor, lembre-se de que propor e fazer algo inovador sempre implicará em correr riscos. Por isso, adote o mindset de crescimento e perca o medo de errar. Na pior das hipóteses, a mancada servirá como fonte de aprendizado. Não se contente apenas em cumprir sua função. Vá além!

Gostou de explorar nossos insights sobre intraempreendedorismo? Então, aproveite para compartilhar este artigo com seus colegas!

Programa Management 4.0

 SOBRE O PROGRAMA

O Management 1.0 construiu nosso mundo nos últimos 100 anos, mas tornou-se obsoleto com sua estrutura em pirâmide onde apenas um toma decisões e a base executa.

Seu sucessor, o modelo de Management 2.0, não resolveu os problemas centrais pois manteve a inadequada estrutura centralizada e hierarquizada.

O Management 3.0 é a resposta para nosso tempo, aplicável à organizações complexas. E vem ganhando cada vez mais espaço por se tratar de uma forma de pensar novos formatos da organização e do ambiente de trabalho. O Management 3.0, criado pelo holandês Jurgen Appelo, é o sistema do futuro por ir muito além da gestão convencional, revolucionando a atuação de gestores e líderes dentro das empresas. É um movimento de inovação e liderança direcionado aos gestores que propaga a atuação com responsabilidade de grupo. Prega o trabalho coletivo como forma de alcançar formas eficientes para que o negócio atinja seus objetivos.

E ao mesmo tempo, mantém como prioridade a felicidade da equipe, e para isso, envolve diversas iniciativas relacionadas à motivação. Esse revolucionário modelo mental traz um novo ponto de vista para os processos da gestão praticados diariamente pelos gestores e líderes das empresas.

 OBJETIVOS

Objetivo Geral
Durante o programa serão realizados exercícios práticos com objetivo de entender melhor porquê as pessoas fazem aquilo que elas fazem e como é possível abraçar a mudança e encorajar a equipe.

Objetivos específicos
• Apresentar o conjunto de ferramentas de que é composto Management 3.0;
• Compreender 6 visões propostas pelo mindset: Energizar Pessoas, Empoderar
Times, Alinhar Restrições, Desenvolver Competências, Crescer a Estrutura,
Melhorar Tudo;
• Aplicar o uso das ferramentas em grupo e trocar experiências entre os
participantes.

 RESULTADOS ESPERADOS

No final deste programa os participantes estarão aptos para colocar em prática as ferramentas exercitadas e terão plena condição de incorporá-las em seus processos de liderança por meio da automotivação.

 MÓDULOS

• Introdução:
Apresentação do programa e das motivações para o movimento Gestão 3.0. Aplicação da ferramenta Mapa Pessoal como forma de apresentação dos participantes de maneira empática e humanizada.

• Gestão e Liderança:
Visão geral da evolução dos estilos de liderança de Gestão 1.0 a 3.0, contextualização do MindSet e seus princípios. Análise dos princípios desafios da liderança nos dias atuais.

• Pensamento Complexo:
Diferenciação entre pensamento complexo e complicado e sua aplicação ao contexto da transformação organizacional. Vivência das diferenças a partir de uma dinâmica em grupo com Lego.

• Motivação e Engajamento:
Reflexão sobre como motivar a equipe de trabalho e o que a motiva. Aplicação do jogo dos motivadores como forma de identificação do que motiva cada colaborador.

• Delegação e Empoderamento:
Como conseguir que a equipe se auto-organize e assuma a responsabilidade. Aplicação do jogos dos motivadores.

• Valores e Cultura:
Análise dos valores que norteiam a cultura da organização e o impacto de cada colaborador neste contexto. Dinâmica para identificação de valores da equipe.

• Aprendizado e Competências:
Apresentação de práticas para desenvolvimento de competências e aprendizado. Desenvolvimento do mapa de competências da equipe e identificação de plano de desenvolvimento.

• Melhorando Feedback (New):
Como dar e receber feedback de maneira empática, aplicando técnicas de comunicação não violenta. Dinâmica feedfoward.

• Escalando Estrutura Organizacional:
Diferentes estruturas organizacionais e possibilidades de crescimento orgânico.

• Sucesso e Falha:
Formas de identificar e práticas que levam ou sucesso/falha e incentivo da melhoria contínua.

• Conclusão:
Retrospectiva do aprendizado e plano de ação para aplicação dos conceitos na prática.

DATAS E HORÁRIOS

DIAS: 29 de janeiro, 5 e 12 de fevereiro de 2022.

CARGA HORÁRIA TOTAL: 12 horas

DURAÇÃO: 3 encontros virtuais de 4 horas/cada.

Horário: 9:00 às 13:00

Plataforma de transmissão: Zoom.

Metodologia:

Aulas a distância, transmitidas ao vivo. Os alunos podem interagir pelo chat online com o facilitador e demais alunos. Após a transmissão, o conteúdo fica gravado e disponível para visualização, ilimitada, por até 30 dias após o término do curso.

FACILITADOR

 

 

 

 

 

Carlos Piazza

É Darwinista Digital, Nexialista, Futurista Practioner Millenium Project, fundador da CPC uma empresa focada em negócios digitais, disrupção, aceleração digital e seus impactos na sociedade, 4IR, 5IR, Sociedade 5.0, gestão da inovação, tecnologias disruptivas e suas contribuições, Life 3.0. Polímata, Professor de Pós-Graduação, de MBAs, Palestrante Key Note nacional e internacional, agilista, autor, conteudista, escritor, mentor de Hackathons, Hackathinking e Hackamilk, TED Talker. Embaixador do Teach the Future no Brasil em parceria com a Universidade de Huston, Membro do Comitê de Inovação do IBGC, Conselheiro do ONDV Aceleradora de Conhecimento do O Negócio do Varejo, Conselheiro de Administração para a inovação e disrupção.

 

*** INCLUI CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO***

CEO do grupo Cel.Lep conta sobre como inovar o modelo de ensino

Salas de espera em hospitais e maternidades com certeza não estão na minha lista de top 10 lugares mais agradáveis para se estar. Por ali passam pessoas felizes pelo nascimento de um filho, outras a passos lentos e um leve sorriso por sua recente recuperação, mas também se notam rostos apreensivos e até semblantes de pura ausência pela notícia de lutas que já não valem a pena serem enfrentadas.

Pois é. Lá estava eu, no dia 4 de julho de 2017, sentado em um daqueles estranhamente confortáveis sofás do Hospital Albert Einstein, aguardando notícias e acompanhando a batalha de Maria Helena, minha primeira filha, nascida prematura de quase 36 semanas, intubada em uma UTI neonatal para se recuperar da falta de oxigenação no momento do parto. Por mais que médicos dissessem que os prognósticos eram bons, era inevitável sentir um grande e angustiante aperto no coração.

Ao mesmo tempo, quando não pensava em Maria Helena me vinham à mente ideias sobre como faria para mudar os rumos da empresa onde trabalhava. Exatamente uma semana antes, eu havia sido promovido de CFO para CEO do Grupo Cel.Lep. Deixara de apenas guiar decisões financeiras para assumir o controle de toda direção do grupo, já visualizando entregas — extraordinariamente importantes — dos meus primeiros 100 dias que estavam por vir, e depois os cinco anos de planos a se cumprirem.

Como sei que ideias chegam e desaparecem num piscar de olhos, pedi um bloquinho de anotações e uma caneta da própria recepção do hospital e comecei ali mesmo a rascunhar e desenhar tudo o que eu poderia fazer para definir as diretrizes estratégicas do grupo, pensando em como colocar a inovação como a mola propulsora do meu plano estratégico para promover uma disrupção na indústria da Educação, tão analógica no Brasil. Aliás, eu certamente não sou a primeira pessoa que lhe recomenda manter um caderno de anotações sempre à mão, até na cabeceira da cama, para que boas ideias não escapem e se percam pelo caminho ou com o sono, pois estes insights têm poder avassalador quando amadurecidos e colocados em prática.

Minha história profissional começou muito cedo, aos 18 anos, quando assumi a direção geral da empresa júnior na faculdade para rapidamente, aos 24 anos, chegar ao cargo de gerente em uma empresa de auditoria e consultoria tributária. Passei por funções sempre ligadas ao mundo financeiro como tax planning manager, controller e diretor financeiro, até ser contratado, em 2012, pelo HIG Capital, um fundo de investimentos americano de private equity. Ali começava um novo e marcante momento da minha carreira profissional.

Acostumado com gestões profissionalizadas, com uso intensivo de sistemas automatizados, me deparei, por um lado com uma cultura muito forte, onde os colaboradores eram muito engajados em prover ensino de alta qualidade, e por outro, com processos e controles internos operacionais e financeiros muito ultrapassados. Imagine que, em 2012, o fundador da empresa, que se retirou e aposentou após a venda, ainda realizava pagamentos com cópias de cheque carbonadas e o laboratório de línguas ainda funcionava com fitas K7. Ali eu vi que as mudanças precisavam acontecer de maneira rápida, ainda que respeitando a tradição da empresa.

Naquela troca de comando da escola, identificamos que o foco principal seria a profissionalização da gestão. Era preciso deixar a empresa familiar, que até então já havia realizado um trabalho fantástico de construção de imagem e reputação, para adotar padrões de mercado mais atuais quanto à gestão dos negócios, promovendo um profundo e extenso turnaround.

Disrupção — necessária ou inevitável?


Até 2017, durante 50 anos, para o aluno consumir nosso produto, ele precisava ir a alguma de nossas unidades de rua, ou encontrar nossos professores em uma das nossas unidades dentro de empresas (modelo in-company), ou até frequentar escolas regulares que tinham parceria com o Cel.Lep (modelo in-school). Ou seja, nosso core era 100% presencial. Nós estávamos no centro, e os alunos circulavam em torno da escola.

A excelência do ensino era irretocável, mas precisávamos nos antecipar às mudanças de comportamento que o mercado já anunciava em um horizonte próximo.

Então, percebi que a disrupção do modelo educacional seria colocar o aluno no centro de tudo. Minha visão estratégica era fazer com que tanto adultos quanto crianças pudessem consumir “como”, “quanto”, “quando” e “onde” eles quisessem. Assim, se o aluno quiser se manter apenas em cursos presenciais, ele terá todos os benefícios do curso presencial das nossas unidades de rua, empresas ou escolas regulares. Se não quiser, pode optar pelo modelo virtual, digital, ou até mesmo nosso sistema de ensino, tendo sempre a qualidade, excelência e inovação como nossos principais pilares, não obstante a plataforma de consumo escolhida.

Outra importante necessidade que percebemos no mercado era ajudar escolas regulares a implementarem um sistema de ensino bilíngue na grade curricular de ensino com melhores índices de aprendizagem. Então, em 2018, desenvolvemos especialmente para este propósito um sistema de ensino que permite que escolas adotem nosso conteúdo programático para o ensino intracurricular, ou até mesmo possam partir para uma opção de solução bilíngue, com duas horas diárias de ensino na língua inglesa dentro das atividades normais da escola.

Isso tudo foi surgindo justamente daquela percepção que tínhamos de uma inevitável mudança de comportamento de consumo por toda a sociedade, principalmente na faixa de público que nós sempre atuamos. O Cel.Lep, de fato, oferece cursos com um ticket médio mais alto que a concorrência, justamente por entregar um produto premium que permite aos alunos atingirem uma altíssima taxa de aprovação nos principais exames de proficiência no idioma. No Cel.Lep, as pessoas terminam o curso e realmente saem falando inglês fluentemente.

Outra análise de demanda do mercado foi encontrar um nicho que tem um potencial enorme de crescimento, que é o ensino de programação (“coding”), algo cada dia mais presente na vida das pessoas. Seguramente, as crianças que crescerem tendo isso em sua gama de conhecimentos terão um enorme diferencial competitivo no mercado de trabalho do futuro.

Transformação digital — um caminho sem volta


Quando falamos em disrupção, é preciso deixar claro que não estamos falando apenas de criar plataformas em ambientes digitais. Precisamos encarar este processo como uma mudança na forma de pensar e na forma de ensinar, tornando o processo de aprendizagem moderno e mais eficiente. Para mim, é muito evidente que a transformação digital de verdade deve acontecer dentro de cada um de nós. É preciso que os recursos tecnológicos, como inteligência artificial e realidade aumentada, sejam efetivamente inseridos na metodologia pedagógica, nos permitindo ir além de criar um site, aplicativo ou apenas utilizar as ferramentas e livros digitais.

Para mim, esses são os dois fatores-chave. Porém, para se chegar neste estágio, que é onde a transformação digital acontece de verdade, é preciso primeiro interiorizar esse pensamento em toda a empresa, e não apenas no C-Level ou no board. Por conta disso, a partir de 2018 começamos um forte trabalho cultural, para que todo nosso corpo de colaboradores — com mais de 400 pessoas —, estivesse na mesma página da liderança.

O Cel.Lep possui mais de 53 anos de tradição e um time formado por uma mistura muito interessante de profissionais seniores e de jovens, algo que impulsiona a criatividade e a diversidade. São pessoas comprometidas e engajadas que adotaram essa nova visão e cultura organizacional e foram fundamentais para a mudança de mindset.

Mudar essa chave na forma de pensar educação é muito complexa e difícil, principalmente no Brasil. Se pararmos para pensar, nosso modelo de educar ainda carrega uma forte influência dos jesuítas, que tiveram importante papel educacional no Brasil desde 1549, mas que resultaram na perpetuação de um modelo hoje considerado arcaico, composto por sala de aula, carteira, livro, lousa e giz, com todos os alunos sentados, enfileirados, e com o professor à frente de todos, no alto de um tablado.

Parafraseando Juscelino Kubistchek, acredito que vamos evoluir mais nos próximos cinco anos do que nos últimos 50. Tenho certeza disso, e me respaldo no que estamos planejando e construindo dentro do Cel.Lep. Foram muitos workshops, reuniões, materiais de apoio, treinamento para nossos colaboradores (em especial, os docentes), sempre ambientando esse movimento aos equipamentos e aplicativos já existentes, mas principalmente falando sobre a adoção sistêmica das novas tecnologias.

Em 2018 apostamos todas as nossas fichas nessa percepção de uma mudança global sobre a forma de consumir. Hoje, olhando pelo retrovisor, não tenho dúvidas de que esta foi a decisão mais acertada que a empresa poderia ter tomado. Obviamente, não foi um caminho fácil, mas foi um caminho muito coerente e de pequenas progressões diárias, com muita disciplina e resiliência. Somente assim foi possível alcançar o sucesso nessa migração, onde auferimos um aumento de mais de 350% no número de alunos assistidos por nossas soluções, dentre 2017 e 2021.

Inovar, inovar e inovar. E, depois, inovar ainda mais


Para uma escola fundada em 1967, e que obteve tamanho sucesso e reconhecimento, principalmente no Estado de São Paulo, é normal sempre escutarmos perguntas vindas de todos os lados sobre qual a razão de nunca termos aberto o negócio para a criação de franquias. Realmente, o mercado dos cursos de idiomas passou por um boom de franqueamento na última década, que espalhou unidades de ensino por todos os lados.

É até difícil pensar em um bairro onde você não tenha pelo menos uma ou duas escolas de marcas mais populares.

Então, em 2012, esta foi a primeira pergunta que nós mesmos nos fizemos. Seria este o momento de mudar a estratégia? A manutenção de um modelo baseado apenas em unidades próprias foi uma decisão da família do fundador, professor Walter, que, aliás, atuou na gestão da empresa até os seus 92 anos.

Se havia um momento certo para esta mudança, seria ali, quando preparávamos nosso planejamento de atuação estratégica para os próximos anos. Abrir franquias mudaria bastante o perfil da escola. E acho que foi justamente isso que nos fez desistir dessa ideia: mudar o perfil da escola poderia significar, em outras palavras, também a perda daquilo que o Cel.Lep tinha de mais forte em sua análise de SWOT: a tradição e excelência do ensino. Inundar o mercado com novas unidades não nos permitiria manter o controle dos altos níveis de qualidade, nem tampouco conservar a essência de nossas maiores “strenghts”.

Analisando o negócio, ainda identificamos a inovação como uma força muito grande. Não obstante ao fato de ser uma escola tradicional, o Cel.Lep foi inovador ao trazer os laboratórios de inglês para o Brasil sendo um diferencial muito forte desde o seu lançamento em 1967. Então, foi consenso que deveríamos preservar essa veia inovadora e investir ainda mais pesadamente, pois a inovação está forjada no DNA da empresa, onde trazemos sempre o que há de mais moderno e revolucionário em termos de ensino.

Hoje, estamos trabalhando para o próximo passo, que é um ensino baseado num sistema de acompanhamento muito customizado e individualizado para cada aluno, onde ele poderá realizar seu curso seguindo o conteúdo programático para seu nível/estágio, suportado por um avançado sistema de inteligência artificial que irá identificar — com precisão cirúrgica — seus avanços, tanto naquilo que ele, aluno, está aprendendo e assimilando com facilidade, podendo assim oferecer a possibilidade de um avanço mais rápido nesses temas, quanto naqueles em que apresenta maior dificuldade e, assim, oferecer estudos e exercícios de reforço e aprimoramento. Enfim, a inteligência artificial irá revolucionar a forma como alunos trilham seu desenvolvimento.

Parcerias estratégicas e certificações — comprometimento genuíno com a excelência


Acredito que um item muito importante na criação da nossa imagem e reputação é que o discurso de qualidade, excelência e inovação não está apenas em palavras bonitas na empresa. Se autoproclamar é muito diferente do que ser reconhecido. Uma das formas de reconhecimento é contar com a validação de nossos alunos, que, de promotores da marca, tornam-se fãs. Durante a pandemia, após termos migrado as aulas presenciais para as plataformas digital e virtual, com salas de aula no Zoom e a adaptação super ágil de muitos conteúdos, tivemos mais de 90% de retenção de nossos alunos, que renovaram suas matrículas. Isso é, sem dúvida, o reconhecimento da nossa excelência, mas principalmente o reconhecimento de nossa versatilidade e capacidade de adaptação aos novos tempos.

Outra validação que muito nos orgulha é sermos, desde 2018, a única escola de idiomas e de programação do Brasil a ter sua matriz certificada pelo PEA-UNESCO (Programa das Escolas Associadas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Além disso, em 2019 e 2020 ganhamos o Prêmio Top Educação como a melhor escola de idiomas do País.

Ainda em 2020, recebemos o selo GPTW (Great Place To Work), algo que reforça não só o nosso perfil educador, mas também de uma instituição que valoriza as pessoas e o ambiente de trabalho saudável. Somos uma empresa preocupada com a diversidade e com a inclusão, com uma equipe formada por mais de 60% de mulheres, e ainda focada em promover boas práticas de inclusão e de responsabilidade social. Entendo que a educação deve ser acessível a todos, e que devemos, como empresários e executivos da iniciativa privada, ter papel proativo em auxiliar na redução das desigualdades educacionais em todo o território nacional. Neste sentido, temos uma parceria muito importante com o CEAP (Centro Educacional Assistencial Profissionalizante), do qual faço parte do conselho, eleita em 2019 a melhor ONG de Educação do Brasil e, em 2020, a melhor ONG da região Sudeste, localizada em Pedreira, uma enorme área com índices de extrema carência na região metropolitana de São Paulo, para a qual o Cel.Lep fornece, gratuitamente, seu sistema de ensino de inglês, colaborando para a formação dos alunos daquela comunidade.

Gosto sempre de destacar que a evolução profissional passa invariavelmente pelo binômio trabalho árduo e muito estudo, pois é assim que estaremos preparados e empenhados em nossas funções para alcançarmos os objetivos, independentemente de alguns percalços que possam surgir pelo caminho. A humildade — em especial — é uma das principais virtudes do empreendedor e dos executivos de sucesso, pois ela proporciona um ambiente muito fecundo para identificar rapidamente gaps e pontos de melhoria, nos deixando muito mais propensos a procurar parceiros que complementem ou suplementem nossas fortalezas ou mesmo dirimam nossas franquezas, aumentando nossa capacidade de geração de valor.

Nesse contexto, dentre as inúmeras parcerias que firmamos, destaco quatro, pelo condão de serem parcerias estratégicas que comungam da minha visão sobre tudo o que escrevi até agora neste artigo e que colaboram para estarmos ligados e antenados a tudo o que está ocorrendo no mundo em termos de inovação e tecnologia.

Para crianças e adolescentes que estudam programação em escolas regulares, temos uma parceria firmada com a Apple para a aplicação do curso ECC (Everyone Can Code). Nossos profissionais são treinados e certificados pela própria Apple para replicar este sistema de ensino aos professores que irão trabalhar com as crianças nas escolas regulares.

Outra parceria é com a National Geographic Learning, que nos auxilia a criar conexões mais fortes entre crianças e adolescentes com o aprendizado da língua, preparando-os para o mundo moderno com todas as habilidades do século XXI. Assim, desenvolvemos um conceito de PBL (Project Based Learning), onde o jovem pode desenvolver seus próprios projetos, tendo o inglês como o pano de fundo para todos os seus trabalhos.

Temos também uma parceria especial com o Facebook, em um projeto social que se chama Estação Hack: o primeiro centro para inovação criado pelo Facebook no mundo. Desde o início em 2017, já capacitamos, de forma presencial e remota, mais de 3.500 jovens em situação de vulnerabilidade financeira, promovendo a oportunidade de acesso a um conteúdo que muitas vezes pode representar o início da carreira para estas pessoas. Com cursos de desenvolvimento de aplicativos, websites, interface e experiência do usuário e inglês instrumental para tecnologia, em 2021 vamos atender mais de cinco mil alunos, com a ampliação de nossa atuação no projeto.

Também estruturamos uma parceria com a CCXP Brasil (do grupo Omelete), onde fincamos a nossa bandeira em 2018, e com quem continuamos sendo parceiros até hoje, sendo a única instituição de ensino presente num ambiente tão multigênero e de entretenimento como a Comic-Con. Nosso estande na CCXP é totalmente voltado à experimentação, com realidade virtual, robótica, conversas sobre os temas de interesse dos jovens, games e todo tipo de novidade que possamos testar e integrar nas nossas metodologias de ensino.

Em suma, entendo que essas quatro ações demonstram a nossa estratégia formulada em 2017 de fortalecimento da transformação digital e adaptabilidade aos novos padrões de consumo, promovendo disrupção na indústria de educação, destacando que o DNA do Cel.Lep não tem apenas excelência, qualidade e tradição, mas também o pioneirismo e o protagonismo como uma marca da nossa presença no mercado.

E, se você talvez estiver se perguntando sobre onde estão os papéis do hospital, que usei para criar a estratégia de planejamento e reinvenção do Cel.Lep em minha primeira semana como CEO; eles podem estar guardados num fundo de gaveta, ou posso estar usando-os neste momento como cola para escrever tudo isso que eu lhes contei, mas o que importa mesmo é que, sentado ali na recepção do hospital, Maria Helena estava mudando minha vida, não apenas por me tornar pai, mas também — junto com o Theodoro, nascido agora no meio da pandemia — por serem grandes e constantes fontes de inspiração para que eu possa ajudar a transformar a vida de outras pessoas por meio da Educação.


Alexandre Velilla Garcia é CEO do Grupo Cel.Lep e eleito Profissional do Ano 2020 pela ANEFAC.

Diversidade: inclusão ou estratégia?

Sempre que começamos uma conversa sobre o tema Diversidade, o mais comum é surgirem ideias e argumentos defendendo a importância da inclusão.

A primeira inferência, portanto, é a de que valorizar as pessoas, independentemente de condição social, condição sexual, etnia, credo, etc., é uma questão ética, de respeito ao ser humano.
Em uma empresa não é diferente. No âmbito corporativo também não podemos negar a relevância da ética e do respeito que a palavra diversidade traz na sua essência. E se não se tratar, contudo, apenas de respeito ou de ética, mas também de resultados de negócio, de mais dinheiro no bolso do acionista?

No Brasil, poucas empresas inserem a diversidade na pauta de sua agenda estratégica. Um estudo com 170 empresas realizado pelo Hay Group no Brasil identificou que apenas 5% procuram saber como seus funcionários percebem o ambiente de diversidade no dia a dia de trabalho. Quando olhamos para países com economias mais maduras, como Estados Unidos e países da Europa, esse número salta para 20%. Mas por que a diversidade é um tema relevante para os negócios?

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Porque ter a diversidade como um tema relevante para a organização colabora para um ambiente em que as pessoas são mais incentivadas e têm mais abertura para ideias novas, conseguindo assim buscar soluções diferenciadas para problemas do dia a dia. Aproximadamente 76% dos funcionários das empresas que se preocupam com a diversidade reconhecem que têm espaço para expor suas ideias e inovar no trabalho. Já nas empresas que não têm a diversidade como pauta da agenda, esse número cai para 55%.

O reflexo do investimento em diversidade tem impactos em outros temas importantes. Colaboradores que percebem a diversidade como um ponto positivo dentro da empresa são mais motivados, entendem que, ao se esforçarem mais, trazem um ganho para a companhia e para seu desempenho individual. Nossa pesquisa revelou que nas empresas onde o ambiente de diversidade é reconhecido, os funcionários estão 17% mais engajados e dispostos a ir além de suas responsabilidades formais do que nas empresas em que esse ambiente não é incentivado.
Um ambiente com diversidade e abertura às diferenças também faz com que os conflitos, que muitas vezes atrapalham a produtividade e a eficiência, sejam menos frequentes. Nosso estudo mostra que nas empresas onde a diversidade é reconhecida e praticada, a existência de conflitos chega a ser 50% menor que nas demais organizações.

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Porém esse ambiente de abertura e incentivo à diversidade, que abre espaço para inovação e incentiva o alto desempenho, não acontece sem o envolvimento da liderança. Os líderes são os catalisadores desse ambiente mais aberto, produtivo e eficiente. Nas empresas nas quais os gestores são mais bem avaliados por seus empregados, o ambiente de alto desempenho e efetividade também é maximizado em 20%. Um líder dirigente e visionário, que transmite mensagens de forma clara, que se preocupa com o desenvolvimento de sua equipe, incentiva e reconhece o ambiente de diversidade, faz com que as pessoas tenham suas diferentes habilidades aproveitadas da melhor forma, gerando, assim, melhores resultados para a organização. Esses líderes e funcionários motivados, juntos, conseguem maximizar a eficiência da empresa.

Essa eficiência se reflete não apenas no desempenho das pessoas, que é 50% maior do que as demais. Também fica evidente no desempenho financeiro: organizações com funcionários mais motivados têm sua receita líquida crescendo 4,5 vezes mais do que as demais, conforme mostram os dados dos cinco últimos anos de pesquisa de clima do mercado realizada pelo Hay Group, entre os anos de 2010 a 2014.

Bons exemplos a seguir
Uma empresa de grande porte do setor de varejo de cosméticos e produtos de beleza é um excelente caso de sucesso no que se refere à diversidade. A empresa valoriza e incentiva esse ambiente de abertura às diferenças e isso se reflete em um bom ambiente de trabalho: 77% dos colaboradores estão engajados e têm o suporte da organização, de acordo com pesquisa realizada em 2014 (evolução de 4% em relação a 2012). Os resultados financeiros também acompanham esse crescimento: 17% de aumento de receita líquida de 2013 para 2014 e aumento de 5% de lucro operacional no mesmo período.

Outro exemplo significativo da diversidade influenciando o resultado do negócio é o do grupo Saint-Gobain. Com uma história de 350 anos, sendo 78 deles no Brasil, a empresa aposta no pilar diversidade para conquistar resultados nos 66 países onde atua. A movimentação de profissionais entre as diversas plantas no mundo é estimulada e, para incentivar a troca de experiências, o grupo dissemina em seus princípios, valores e competências a consciência sobre a diversidade. A presença de pessoas com diferentes bases culturais e mindset variados contribui para um olhar sem fronteiras sobre possibilidades de negócio.

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O modelo de competências do grupo Saint-Gobain conta com um orientador muito claro relacionado à diversidade. Trata-se de uma competência direcionada aos líderes e que enfatiza o comportamento esperado de respeito, abertura e encorajamento à diversidade, fomentando a capacidade de trabalhar de forma efetiva com pessoas de diferentes background e culturas. Dessa forma, esses líderes têm a missão de transformar o rumo dado à competência em comportamentos concretos e práticos no dia a dia. É assim que uma competência se torna viva e traz significado e resultado para os colaboradores. Os líderes têm como premissa promover e incentivar a diversidade no local de trabalho, certificando-se de que qualquer forma de diversidade seja abordada com respeito.

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Esse tema é reforçado na pesquisa de clima, com questões específicas sobre diversidade e como os colaboradores percebem sua prática no ambiente de trabalho. A diversidade também está presente em comitês de desenvolvimento de pessoas e treinamentos, como integração e temas relacionados à gestão de pessoas.

Além disso, a diversidade é uma forte alavanca para fomentar a inovação, elemento central da estratégia das organizações. Quanto maior for a diferença de background, origem e cultura dos profissionais, maiores são as chances de que o ambiente provoque a inovação. As movimentações frequentes de expatriados são bons exemplos de como a empresa valoriza diferentes formas de pensar. Como resultado, o grupo Saint-Gobain já foi incluído quatro vezes no ranking Top 100 Global Innovators, que indica as 100 melhores empresas para trabalhar ao redor do mundo.
Esses exemplos mostram a importância do investimento em diversidade no ambiente corporativo. Esse investimento se reflete não apenas no bem-estar dos colaboradores, mas principalmente em sucesso financeiro para as organizações. Assim, que incluir a diversidade como pauta da agenda estratégica é um excelente caminho para maximizar os resultados e diferenciar a empresa em temas relevantes como inovação, motivação, liderança e, consequentemente, resultados financeiros.

Fernanda Borin, Priscila Fieno e Bernardo Sampaio são consultores do Hay Group

Fonte: Harvard Business Review Brasil

Como receber feedback: o papel da inteligência emocional para lidar com críticas

A aceleração dos processos no mercado de trabalho pós-moderno exige feedbacks assertivos e recorrentes. Quando o resultado esperado não é atingido, reagir rápido é essencial. No contexto mencionado, a inteligência emocional desempenha um papel de destaque. Afinal, lidar com críticas é uma tarefa que exige destreza mental.

O conceito de inteligência emocional, cunhado pelo psicólogo e pesquisador de Harvard Daniel Goleman – autor do best-seller Inteligência Emocional -, diz respeito à capacidade de “identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”

No entanto, como tirar a teoria do papel e realmente lidar com críticas de uma forma sadia com foco no mindset de crescimento, sem levar a questão para o lado pessoal?

Siga a leitura para conferir os principais insights acerca do assunto.

O papel da inteligência emocional na hora do feedback

No universo corporativo, a razão comumente é vista como uma habilidade superior à emoção. Contudo, a Neurociência está desconstruindo esse julgamento e evidenciando o importante papel das emoções – e de saber administrá-las – no contexto dos negócios.

Conforme explica o neurocientista, professor e pesquisador filiado ao Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) – da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, Pedro Calabrez, em seu blog Neurovox, a tomada de decisão humana é, muitas vezes, radicalmente irracional e embasada por emoções previamente experimentadas.

Em um cenário de feedback, receber críticas dói e, com frequência, pode acionar gatilhos mentais que causam bloqueio ou fazem o profissional assumir uma postura defensiva.

Daí a importância de desenvolver a inteligência emocional no processo. Se você conseguir assimilar que a crítica pode ser construtiva e que ela é uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento profissional, absorvê-la se tornará um processo mais fácil.

3 dicas para receber feedback com maestria

Em artigo publicado na Harvard Business Review , Tasha Eurich é assertiva ao afirmar: “O feedback negativo, em particular, pode ser muito valioso porque nos permite monitorar nossa performance e nos alertar sobre mudanças importantes que precisamos fazer”.

Mas como lidar com a crítica administrando o cenário e as emoções com inteligência?

Veja, abaixo:

1)   Evite levar a crítica para o lado pessoal

Lembre-se de que o feedback sobre um processo ou projeto de trabalho não diz respeito ao seu valor pessoal. A crítica visa otimizar o desempenho profissional em favor de todos – não se trata de uma observação sobre você como pessoa.

2) Saiba ouvir, não seja reativo

No momento do feedback, utilize a inteligência emocional a seu favor e não interrompa cada colocação procurando justificar a ação “x” ou “y”. Adotar uma postura defensiva transmite agressividade. Você pode expor seu ponto de vista, mas procure ouvir e refletir antes de se manifestar.

 3) Considere o contexto do feedback

A inteligência emocional denota atenção tanto à sua percepção, quanto a do outro. Por isso, aceite o feedback considerando o contexto como um todo. Lembre-se de que o objetivo é que você e a empresa se desenvolvam em sintonia.

E, se você realmente achar que algum ponto do feedback está totalmente equivocado, apenas reflita e não absorva aquilo que verdadeiramente não fizer nenhum sentido.

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Polivalente: 4 dicas para desenvolver a competência essencial em organizações exponenciais

O profissional polivalente é o colaborador do futuro. As organizações mais inovadoras e conectadas com o mindset da era pós-moderna buscam colaboradores capazes de ir além do job description. Profissionais dispostos a ampliarem cada vez mais seu portfólio de talentos dentro da organização e assumirem a liderança em diferentes esferas de atuação.

Desenvolver a polivalência é, portanto, extremamente importante para colaboradores inseridos no contexto de uma organização exponencial, na qual problemas precisam ser rapidamente contornados e superados. No entanto, tornar-se polivalente não é algo que ocorre da noite para o dia.

Para conferir os principais insights sobre o tema e descobrir como se tornar um colaborador polivalente e extremamente valorizado no mercado, siga a leitura.

O que significa ser um profissional polivalente?

Inicialmente, é importante compreender o que significa polivalência. Conforme a definição do portal colaborativo Wikipédia, polivalente é algo ou alguém que tem vários usos ou funções. No universo corporativo, o adjetivo é utilizado para referenciar colaboradores que dominam múltiplas habilidades, capazes de desempenhar vários tipos de tarefas.

Para ser polivalente, contudo, não basta simplesmente tentar desempenhar um enorme volume de atividades ao mesmo tempo. É preciso assumir múltiplos papéis, mas de forma organizada e assertiva.

Em artigo publicado em seu blog pessoal, o coach e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques, pontua que ser um colaborador polivalente não se restringe a habilidades técnicas. É preciso agregar outras competências, tais como pró-atividade, flexibilidade e engajamento.

Outra habilidade fundamental em um profissional polivalente, de acordo com ele, é a resiliência, que corresponde à capacidade de lidar e resolver situações conflituosas. O que as companhias buscam, ao mapear um colaborador polivalente, é alguém que possa ajudar a empresa a superar dificuldades e problemas com rapidez – prezando pela inovação.

Quanto mais aptidões agregadas, maior será o valor do profissional perante as organizações que buscam profissionais de alta performance.

4 dicas para se tornar um colaborador polivalente

Colaboradores polivalentes, em muitas ocasiões, acabam eventualmente assumindo a posição de líderes dentro das organizações em que atuam.

Principalmente porque a atitude exposta por eles engloba habilidades características da liderança, conforme demonstra o artigo “Competências que diferenciam líderes de sucesso”, publicado pela Harvard Business Review Brasil.

Entre elas, aparecem em destaque o pensamento analítico, a consciência organizacional, a cooperação e o foco no cliente. Todas essas aptidões estão diretamente relacionadas ao domínio de uma atitude polivalente.

Explore, abaixo, quatro dicas para se tornar um profissional polivalente:

1. Exercite o pensamento analítico

Desenvolver o pensamento analítico é muito importante, principalmente para que você se torne capaz de analisar fatores que nem sempre aparentam estar relacionados entre si, produzindo informações de valor e conhecimento para a empresa.

Exercitar o pensamento analítico implica em enxergar a organização além da sua função, de forma macro.

O pensamento analítico resulta na capacidade de explicar fenômenos, decompondo-os em partes mais simples, que podem ser mais facilmente solucionadas.

2. Adquira consciência organizacional

Compreender as relações dentro de uma organização ajuda você a identificar qual é o seu papel como colaborador no crescimento da empresa, a se enxergar como parte do todo e a identificar como você pode contribuir para o negócio – indo além da sua função.

A consciência organizacional permite que você se torne proativo.

3. Preze pela cooperação

O profissional polivalente não busca apenas vantagens individuais em sua atuação profissional. Ele valoriza, acima de tudo, a cooperação. Mesmo quando não domina uma área específica, se mostra disposto a aprender e colaborar da forma que puder com o time.

Assim, ele cresce junto com seus colegas e com a empresa.

4. Mantenha o foco no cliente

Ter foco no cliente também vai muito além de atender as necessidades dos consumidores.

Trata-se da capacidade de ouvir as pessoas com objetividade e compreensão, antecipando soluções para eventuais problemas e entregando mais do que é esperado.

O colaborador polivalente deve compreender a importância da sua participação na organização como um todo, equilibrando suas habilidades intelectuais e emocionais em busca de resultados.

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Economia Colaborativa: o que esse novo modelo exigirá das lideranças no futuro?

Há um inegável movimento em curso na forma como as pessoas trabalham, se locomovem, se relacionam com a alimentação e o ambiente em seu entorno. Isso possui impacto direto, naturalmente, no consumo. É a ascensão da chamada economia colaborativa que, embora tenha iniciado tímida no Brasil, agora vive seu apogeu.

A economia colaborativa faz nascer novos modelos de negócios, ressignifica a forma como consumidores enxergam as empresas e exige um novo mindset profissional tanto para colaboradores que atuam nesse tipo de organização, quanto para líderes corporativos de forma geral. Afinal, seu impacto abrange todos. Sem exceção.

Para compreender como sua carreira poderá ser influenciada pela economia colaborativa e quais competências profissionais serão essenciais nesse novo modelo, siga a leitura e explore os insights que reunimos nesta matéria.

economia colaborativa

Compreenda o conceito de economia colaborativa

A essência por trás da chamada “sharing economy”, termo cunhado originalmente em inglês, é a ideia de que bens de consumo e serviços sejam compartilhados. Tudo para que a utilização de recursos humanos e meios de produção ocorra de uma forma sustentável e consciente. Na contramão do consumismo exacerbado.

Não há melhor forma de ilustrar a economia colaborativa do que através de exemplos. Dados da Uber, divulgados pela Folha de São Paulo, sinalizam que o número de motoristas do aplicativo entre 2016 e 2017 saltou de 50 para 500 mil. Em relação ao número de usuários da plataforma, são mais de 17 milhões mensalmente ativos.

É o conceito de crescimento exponencial traduzido em realidade.

Outro case interessante se refere aos coworkings, ou seja, escritórios compartilhados. Dados do Censo Coworking 2018 mostraram um aumento de 47% no número de coworkings no Brasil entre 2017 e 2018. O salto foi de 810 para 1.194 em todos os municípios do país com mais de 150 mil habitantes.

A sociedade em rede é irrefreável. Os dados evidenciam que esse será o modelo de futuro. Mas qual será o impacto desse cenário para o mercado profissional, seus líderes e colaboradores? O tópico a seguir traz algumas ideias.

O que as empresas colaborativas vão exigir de seus líderes?

As organizações que ficarão conhecidas neste século serão reconhecidas pela inovação eficiente, sustentada, em grande escala. A chave dessa capacidade não é a lealdade à empresa nem a autonomia do agente livre; é, sim, uma forte comunidade colaborativa”, escreveram Charles Heckscher, Laurence Prusak e Paul Adler, em artigo publicado na Harvard Business Review Brasil.

As lideranças à frente da inovação, invariavelmente, terão de dominar competências como:

1)   Flexibilidade no diálogo

Companhias colaborativas são colaborativas em essência. Por isso, ainda que esteja numa posição de hierarquia, o líder deverá ter abertura ao diálogo, ouvir feedback dos colaboradores, estar aberto a ocupar uma posição de coautor nos processos.

2)   Coerência na ação de acordo com o propósito

Na era colaborativa, é essencial que as ações dos líderes estejam alinhadas ao propósito da companhia. As decisões não podem ser embasadas com foco apenas no lucro. Para isso, a liderança deve ser dada através do exemplo.

3)   Capacitação para aliar flexibilidade e disciplina

Em um modelo de negócio focado em desenvolver processos que permitam às pessoas trabalharem em um formato descentralizado e por meio de projetos flexíveis, o líder de sucesso será aquele capaz de equilibrar disciplina e maleabilidade. Para isso, a formação continuada será indispensável.

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Programa Advanced em Management 3.0 | Harvard Business Review Brasil

Data: CONSULTE NOVAS DATAS
em até 10 parcelas de R$186,20 (no cartão de crédito)
Valor total: R$1.862,00

PROGRAMA:
Advanced em Management 3.0 | Harvard Business Review Brasil

DATAS:
CONSULTE NOVAS DATAS

HORÁRIO:
9h às 18h

CARGA HORÁRIA:
16 horas

O QUE INCLUI:

  • 16 Horas de Programa Presencial;
  • 3 Meses de Assinatura Digital da Revista Harvard Business Review Brasil;
  • Material de Apoio;
  • Welcome Coffee;
  • Coffee Break.

SOBRE O PROGRAMA

O Management 1.0 construiu nosso mundo nos últimos 100 anos, mas tornou-se obsoleto com sua estrutura em pirâmide onde apenas um toma decisões e a base executa.

Seu sucessor, o modelo de Management 2.0, não resolveu os problemas centrais pois manteve a inadequada estrutura centralizada e hierarquizada.

O Management 3.0 é a resposta para nosso tempo, aplicável à organizações complexas. E vem ganhando cada vez mais espaço por se tratar de uma forma de pensar novos formatos da organização e do ambiente de trabalho. O Management 3.0, criado pelo holandês Jurgen Appelo, é o sistema do futuro por ir muito além da gestão convencional, revolucionando a atuação de gestores e líderes dentro das empresas. É um movimento de inovação e liderança direcionado aos gestores que propaga a atuação com responsabilidade de grupo. Prega o trabalho coletivo como forma de alcançar formas eficientes para que o negócio atinja seus objetivos.

E ao mesmo tempo, mantém como prioridade a felicidade da equipe, e para isso, envolve diversas iniciativas relacionadas à motivação. Esse revolucionário modelo mental traz um novo ponto de vista para os processos da gestão praticados diariamente pelos gestores e líderes das empresas.

Programa desenvolvido com metodologia apoiada em artigos da Harvard Business Review Brasil.

OBJETIVOS

Objetivo Geral
Durante o programa serão realizados exercícios práticos com objetivo de entender melhor porquê as pessoas fazem aquilo que elas fazem e como é possível abraçar a mudança e encorajar a equipe.

Objetivos específicos
• Apresentar o conjunto de ferramentas de que é composto Management 3.0;
• Compreender 6 visões propostas pelo mindset: Energizar Pessoas, Empoderar
Times, Alinhar Restrições, Desenvolver Competências, Crescer a Estrutura,
Melhorar Tudo;
• Aplicar o uso das ferramentas em grupo e trocar experiências entre os
participantes.

RESULTADOS ESPERADOS

No final deste programa os participantes estarão aptos para colocar em prática as ferramentas exercitadas e terão plena condição de incorporá-las em seus processos de liderança por meio da automotivação.

MÓDULOS

• Introdução:
Apresentação do programa e das motivações para o movimento Gestão 3.0. Aplicação da ferramenta Mapa Pessoal como forma de apresentação dos participantes de maneira empática e humanizada.

• Gestão e Liderança:
Visão geral da evolução dos estilos de liderança de Gestão 1.0 a 3.0, contextualização do MindSet e seus princípios. Análise dos princípios desafios da liderança nos dias atuais.

• Pensamento Complexo:
Diferenciação entre pensamento complexo e complicado e sua aplicação ao contexto da transformação organizacional. Vivência das diferenças a partir de uma dinâmica em grupo com Lego.

• Motivação e Engajamento:
Reflexão sobre como motivar a equipe de trabalho e o que a motiva. Aplicação do jogo dos motivadores como forma de identificação do que motiva cada colaborador.

• Delegação e Empoderamento:
Como conseguir que a equipe se auto-organize e assuma a responsabilidade. Aplicação do jogos dos motivadores.

• Valores e Cultura:
Análise dos valores que norteiam a cultura da organização e o impacto de cada colaborador neste contexto. Dinâmica para identificação de valores da equipe.

• Aprendizado e Competências:
Apresentação de práticas para desenvolvimento de competências e aprendizado. Desenvolvimento do mapa de competências da equipe e identificação de plano de desenvolvimento.

• Melhorando Feedback (New):
Como dar e receber feedback de maneira empática, aplicando técnicas de comunicação não violenta. Dinâmica feedfoward.

• Escalando Estrutura Organizacional:
Diferentes estruturas organizacionais e possibilidades de crescimento orgânico.

• Sucesso e Falha:
Formas de identificar e práticas que levam ou sucesso/falha e incentivo da melhoria contínua.

• Conclusão:
Retrospectiva do aprendizado e plano de ação para aplicação dos conceitos na prática.

 

FACILITADORA

Fabiana Melo

Licenciada por HappyMelly para facilitação de treinamentos em Management 3.0. Graduada em Processamento de Dados pela FATEC com MBA pela FGV& Ohio University, mestre pelo IPT – USP, pós MBA em Empreendedorismo e Inovação por BI International & Stanford University. Possui mais de 15 anos de experiência em gestão de equipes multidisciplinares. Entusiasta do desenvolvimento de ambientes de gestão mais humanizados como caminho para obtenção de resultados sustentáveis.

 

 

  DATAS E HORÁRIOS

Data: CONSULTE NOVAS DATAS
Horário: Das 09h às 18h

 ORIENTAÇÃO

3 de janeiro de 2018
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